A produção de um CD musical não difere muito do lançamento de um livro; o mecanismo básico é o mesmo, porém sua elaboração é mais complexa. Primeiramente, escrever é mais simples do que expressar-se musicalmente, ao menos na sociedade em que vivemos, já que somos obrigados a aprender a escrever em tenra idade, mas não a tocar um instrumento. O material de que necessitamos para escrever é muito mais simples e barato do que o que precisamos para fazer música; ainda pesa o fato que raros são os que não precisam de companheiros (uma banda) para tocar ou cantar uma canção, mas podemos escrever na intimidade do nosso quarto, sem depender de ninguém.
Há gastos para produzir um CD independente. Horas em estúdio são caras, e depois há os custos com a gravadora, marketing, etc. Este último é extremamente importante, pois um cantor precisa de apenas uma música que atinja o público em cheio (um "hit"); e geralmente isso ocorre via televisão, ou no mínimo a música deve ser tocada em rádios.
A partir daí, com um nome formado, as gravadoras podem se interessar em bancar os próximos CDs, em um processo semelhante ao que ocorre com os livros. Enquanto a renda passiva vêm dos direitos autorais por tocar em televisão e cinema, além da venda dos CDs pela gravadora, ainda há os shows (mas aí implica em renda por trabalho ativo).
Um último e óbvio porém: para se ter renda dessa fonte, há de se ter talento musical, pois qualquer um que tenha dinheiro pode investir na produção de um CD, mas apenas se tiver talento e um bom marketing conseguirá obter lucro.
No próximo post veremos um pouco sobre o mercado de outras formas de arte.
domingo, 21 de novembro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
Renda extra I - Publicando um livro
A forma ideal de obtenção de ganhos, segundo Kiyosaki, é aquela que junte o maior lucro e menor dispêndio de tempo, energia e recursos. Os direitos autorais de um livro são uma ótima forma de renda; logicamente, para isso, é preciso que a obra chame a atenção, gerando lucro.
Há 2 formas principais de publicar livros: tendo todos os custos pagos (só vale para escritores já populares) ou arcando com os custos. As ditas "editoras", em sua maioria, não são mais do que gráficas, que estão interessadas no dinheiro que você pagará pela 1ª edição dos seus livros, e via de regra não fazem muitos esforços na promoção do seu livro. Logo, infelizmente, é você quem tem de providenciar isso.
As tiragens giram entre 100 e 1000 unidades, com os custos relativos sendo bem menores para as tiragens maiores.
Os compradores das primeiras unidades são, logica e infelizmente, seus parentes e amigos. Quanto maior a exposição de sua obra, maiores as chances de sucesso; porém não é uma tarefa fácil, principalmente se você trabalha sozinho. Quanto mais ajuda você tiver, melhor.
Os lucros vêm da venda direta (a editora lhe entrega os livros e você os vende diretamente na internet ou para seu círculo social), venda indireta (através da editora ou de livrarias, onde você os deixa em consignação) e direitos autorais (no caso de edições pagas, em que você leva uma porcentagem acordada em contrato).
Basicamente assim funciona o mercado literário. No próximo post trataremos um pouco sobre o mercado da música. Até lá!
Há 2 formas principais de publicar livros: tendo todos os custos pagos (só vale para escritores já populares) ou arcando com os custos. As ditas "editoras", em sua maioria, não são mais do que gráficas, que estão interessadas no dinheiro que você pagará pela 1ª edição dos seus livros, e via de regra não fazem muitos esforços na promoção do seu livro. Logo, infelizmente, é você quem tem de providenciar isso.
As tiragens giram entre 100 e 1000 unidades, com os custos relativos sendo bem menores para as tiragens maiores.
Os compradores das primeiras unidades são, logica e infelizmente, seus parentes e amigos. Quanto maior a exposição de sua obra, maiores as chances de sucesso; porém não é uma tarefa fácil, principalmente se você trabalha sozinho. Quanto mais ajuda você tiver, melhor.
Os lucros vêm da venda direta (a editora lhe entrega os livros e você os vende diretamente na internet ou para seu círculo social), venda indireta (através da editora ou de livrarias, onde você os deixa em consignação) e direitos autorais (no caso de edições pagas, em que você leva uma porcentagem acordada em contrato).
Basicamente assim funciona o mercado literário. No próximo post trataremos um pouco sobre o mercado da música. Até lá!
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terça-feira, 7 de setembro de 2010
Consultorias
Ganhar dinheiro com conhecimento, e quando muito gastando apenas folhas de papel e tinta de impressora. Muitas fas profissões que conhecemos como tal podem servir como uma fonte de renda complementar, por mais que nos iludamos com o fato desses profissionais alugarem escritórios caros no centro da cidade.
Os advogados são o exemplo mais claro disso. Não é necessário ter um escritório para ser um advogado; o mais importante é o networking; é fazer com que as pessoas o conheçam, e principalmente as mais próximas. E mesmo é um trabalho que pode ser executado nas horas de folga, pois depende de leitura, raciocínio, conhecimento, sem horários fixos. Inclusive, nos países de língua inglesa os advogados são conhecidos como "consulers", e em italiano como "consegleri"!
Da mesma forma, muitas outras áreas oferecem chances para consultores. Engenharia civil, arquitetura e áreas ambientais são ricas em oportunidades desse tipo, mas essas oportunidades são mantidas "nebulosas" por profissionais da área, devido à concorrência. Duas coisas aqui são importantes: saber porque alguém daria dinheiro a um profissional como você e conhecer o máximo de pessoas que potencialmente lhe trariam dinheiro.
Como dito, essas podem ser atividades secundárias que trazem renda extra, mas demandam trabalho constante. Há outras formas de obter renda complementar, trazidas por Kiyosaki como "renda passiva", e é delas que começaremos a tratar no próximo post.
Os advogados são o exemplo mais claro disso. Não é necessário ter um escritório para ser um advogado; o mais importante é o networking; é fazer com que as pessoas o conheçam, e principalmente as mais próximas. E mesmo é um trabalho que pode ser executado nas horas de folga, pois depende de leitura, raciocínio, conhecimento, sem horários fixos. Inclusive, nos países de língua inglesa os advogados são conhecidos como "consulers", e em italiano como "consegleri"!
Da mesma forma, muitas outras áreas oferecem chances para consultores. Engenharia civil, arquitetura e áreas ambientais são ricas em oportunidades desse tipo, mas essas oportunidades são mantidas "nebulosas" por profissionais da área, devido à concorrência. Duas coisas aqui são importantes: saber porque alguém daria dinheiro a um profissional como você e conhecer o máximo de pessoas que potencialmente lhe trariam dinheiro.
Como dito, essas podem ser atividades secundárias que trazem renda extra, mas demandam trabalho constante. Há outras formas de obter renda complementar, trazidas por Kiyosaki como "renda passiva", e é delas que começaremos a tratar no próximo post.
sábado, 17 de julho de 2010
Interações com o estrangeiro
Se alguém pensa em obter alguma atividade para gerar seus ganhos principais, a primeira coisa que vem em mente é um concurso público ou um emprego em algum escritório particular ou indústria.
Porém, há caminhos que nem sempre são óbvios para a maioria das pessoas. As modalidades citadas aqui são muito mais para abrir a mente do leitor do que propriamente para levantar informações relevantes. Todavia, uma dica dessas pode fazer muita diferença para quem não encontrou ainda o seu "lugar no mundo" por nunca ter pensado de forma diferente. Por exemplo, estendendo-se as fronteiras territoriais.
* Trabalhar no exterior: nos anos 80, todo mês tinha uma reportagem sobre isso em algum setor da mídia. Os destinos principais eram Estados Unidos, Europa e Japão. Muitas vezes o indivíduo não tinha nem um mínimo conhecimento do idioma do País destino. Com certeza é uma vida de aventura, em que se desempenhará funções simples mas relativamente bem pagas, o que possibilita a pessoas sem tanta instrução passarem 2 ou 3 anos fora e acumularem uma poupança que lhes possibilita abrir um negócio próprio ou comprar algum bem.
* Trabalhos em navios de cruzeiro: esse ramo de turismo vem se expandindo ultimamente. Pode-se passar semanas ou meses trabalhando em funções simples em cruzeiros de luxo (garçom, bar man, recreacionistas, etc) por pagamento em dólares e havendo a possibilidade de receber gorjetas. Obviamente, quanto mais experiência se ganha, mais requisitado se é para participar. Deve-se fazer uma busca por empresas desse tipo e se informar de como fazer parte dos processos de seleção, que são periódicos.
* Desenvolver serviços para turistas: caso se viva em alguma cidade turística, pode-se oferecer serviços como passeios ou venda de algum gênero alimentício local para turistas. O conhecimento de idiomas estrangeiros aqui é importante, até para fazer o turista se sentir confortável, e estes querem coisas típicas do local, e não elementos que eles teriam no seu local de origem.
Como visto, essas atividades podem tornar-se atividades de ganho principal temporaria ou permanentemente; juntando-se com alguma atividade secundária de ganhos, podemos ter uma boa massa de recursos rumo à independência financeira. Sendo assim, no próximo post veremos algumas formas de renda complementar além das que já foram aqui postadas. Até lá!
Porém, há caminhos que nem sempre são óbvios para a maioria das pessoas. As modalidades citadas aqui são muito mais para abrir a mente do leitor do que propriamente para levantar informações relevantes. Todavia, uma dica dessas pode fazer muita diferença para quem não encontrou ainda o seu "lugar no mundo" por nunca ter pensado de forma diferente. Por exemplo, estendendo-se as fronteiras territoriais.
* Trabalhar no exterior: nos anos 80, todo mês tinha uma reportagem sobre isso em algum setor da mídia. Os destinos principais eram Estados Unidos, Europa e Japão. Muitas vezes o indivíduo não tinha nem um mínimo conhecimento do idioma do País destino. Com certeza é uma vida de aventura, em que se desempenhará funções simples mas relativamente bem pagas, o que possibilita a pessoas sem tanta instrução passarem 2 ou 3 anos fora e acumularem uma poupança que lhes possibilita abrir um negócio próprio ou comprar algum bem.
* Trabalhos em navios de cruzeiro: esse ramo de turismo vem se expandindo ultimamente. Pode-se passar semanas ou meses trabalhando em funções simples em cruzeiros de luxo (garçom, bar man, recreacionistas, etc) por pagamento em dólares e havendo a possibilidade de receber gorjetas. Obviamente, quanto mais experiência se ganha, mais requisitado se é para participar. Deve-se fazer uma busca por empresas desse tipo e se informar de como fazer parte dos processos de seleção, que são periódicos.
* Desenvolver serviços para turistas: caso se viva em alguma cidade turística, pode-se oferecer serviços como passeios ou venda de algum gênero alimentício local para turistas. O conhecimento de idiomas estrangeiros aqui é importante, até para fazer o turista se sentir confortável, e estes querem coisas típicas do local, e não elementos que eles teriam no seu local de origem.
Como visto, essas atividades podem tornar-se atividades de ganho principal temporaria ou permanentemente; juntando-se com alguma atividade secundária de ganhos, podemos ter uma boa massa de recursos rumo à independência financeira. Sendo assim, no próximo post veremos algumas formas de renda complementar além das que já foram aqui postadas. Até lá!
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Obtendo um emprego celetista
O título pode sugerir facilidade, mas não é o caso. A concorrência é cada vez maior por toda e qualquer vaga, portanto torna-se cada vez mais necessário atentar a alguns pontos.
Networking: a chave para conseguir um emprego hoje é QI ("quem indica"). Não importa o quão bem qualificado você seja, a única forma de entrar no mercado por uma concorrência "leal" (igualdade de condições) é o concurso público. Portanto, é útil travar conhecimento com pessoas de todos os níveis, principalmente possíveis contratantes.
Formação técnica: é desnecessário dizer que cada vez mais deve-se buscar qualificação profissional. Os cursos técnicos e até mesmo universitários estão cada vez mais específicos, o que gera polêmica. Alguns conselhos profissionais, em conluio com universidades, "inventam" cursos ultraespecíficos para que uma classe de profissionais se degladiem por algumas poucas vagas, ameaçando profissionais de espectro mais amplo de atuação (os quais têm visão mais geral, tendo portanto maiores chances de tornarem-se líderes).
Processos de seleção: a iniciativa privada aproveita-se do mantra "não quer? tá cheio de gente que quer..." para fazer as seleções mais malucas de emprego: entrevistas e testes psicológicos estapafúrdios (uma única dica: seja sempre sincero), dinâmicas de grupo, testes escritos, etc. Logicamente, com deslocamentos e despesas às expensas do candidato.
Aqui a melhor dica é a experiência: envolver-se no máximo possível de seleções, conversar com pessoas que passaram por elas para saber o que fazer (e o que não fazer). Boa aparência pessoal ajuda, mas é o mínimo que se pode esperar. Gírias, expressões de desagrado ou posições extremadas sempre são escolhas ruins.
Por último, cabe lembrar da falta de estabilidade: o vínculo precário pode sujeitar o trabalhador a inúmeros problemas, como tentativas de exploração e a falta de lealdade de empresas, muitas vezes grandes e sólidas, que demitem para cortar gastos em virtude de resultados negativos ou para favorecer protegidos da direção. Por outro lado, há muitas chances de progredir na carreira, oportunidades nem sempre presentes no serviço público. Também não há teto para ganhos, como o existe na esfera pública.
Com o mesmo vínculo precário porém com nuances diferentes ficam os serviços temporários (nesse grupo incluídas as temporadas de trabalho no exterior - brasileiros que saem do País para trabalhar em outros países para juntar dinheiro com vistos temporários). Esse será o assunto do próximo post sobre ganhos principais.
Networking: a chave para conseguir um emprego hoje é QI ("quem indica"). Não importa o quão bem qualificado você seja, a única forma de entrar no mercado por uma concorrência "leal" (igualdade de condições) é o concurso público. Portanto, é útil travar conhecimento com pessoas de todos os níveis, principalmente possíveis contratantes.
Formação técnica: é desnecessário dizer que cada vez mais deve-se buscar qualificação profissional. Os cursos técnicos e até mesmo universitários estão cada vez mais específicos, o que gera polêmica. Alguns conselhos profissionais, em conluio com universidades, "inventam" cursos ultraespecíficos para que uma classe de profissionais se degladiem por algumas poucas vagas, ameaçando profissionais de espectro mais amplo de atuação (os quais têm visão mais geral, tendo portanto maiores chances de tornarem-se líderes).
Processos de seleção: a iniciativa privada aproveita-se do mantra "não quer? tá cheio de gente que quer..." para fazer as seleções mais malucas de emprego: entrevistas e testes psicológicos estapafúrdios (uma única dica: seja sempre sincero), dinâmicas de grupo, testes escritos, etc. Logicamente, com deslocamentos e despesas às expensas do candidato.
Aqui a melhor dica é a experiência: envolver-se no máximo possível de seleções, conversar com pessoas que passaram por elas para saber o que fazer (e o que não fazer). Boa aparência pessoal ajuda, mas é o mínimo que se pode esperar. Gírias, expressões de desagrado ou posições extremadas sempre são escolhas ruins.
Por último, cabe lembrar da falta de estabilidade: o vínculo precário pode sujeitar o trabalhador a inúmeros problemas, como tentativas de exploração e a falta de lealdade de empresas, muitas vezes grandes e sólidas, que demitem para cortar gastos em virtude de resultados negativos ou para favorecer protegidos da direção. Por outro lado, há muitas chances de progredir na carreira, oportunidades nem sempre presentes no serviço público. Também não há teto para ganhos, como o existe na esfera pública.
Com o mesmo vínculo precário porém com nuances diferentes ficam os serviços temporários (nesse grupo incluídas as temporadas de trabalho no exterior - brasileiros que saem do País para trabalhar em outros países para juntar dinheiro com vistos temporários). Esse será o assunto do próximo post sobre ganhos principais.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Legislação trabalhista
Saber das leis que tratam dos assuntos que lhe interessam é um dever de todo profissional e de todo cidadão. E no caso da legislação trabalhista, é mais do que isso: esse conhecimento é a garantia de abrir muitas oportunidades de ganhos na sua carreira.
Há dois grandes grupos de funcionários: os estatutários (que passaram em concurso público) e os Celetistas (regidos pela CLT). Os estatutários tem mais estabilidade, mas por isso, em contrapartida, não tem FGTS. E o dinheiro do FGTS tem rentabilidade ínfima, ou seja, a primeira dica é: sacar o FGTS sempre que possível e utilizar no que for (poupar, comprar ações, reformar a casa, há várias modalidades de permissão de saque de FGTS).
Sendo estatutário, o funcionário está vinculado ao RJU (regime jurídico único) do órgão em que trabalha. E esses variam quanto à licenças, avanços e adicionais, pontos que são especialmente úteis para o escopo desse blog. Tomemos como exemplo a doação de sangue; pela CLT o funcionário tem direito a 1 dia por ano para doação de sangue, ou seja: se você necessita resolver assuntos em horário comercial (já que a jornada de trabalho, infelizmente, costuma coincidir com o funcionamento de todos os serviços), pode-se obter essa folga doando sangue, o que ninguém acaba fazendo, por desconhecimento ou medo de represálias. E certos RJUs permitem até 4 dias de doação por ano! Há RJUs que concedem porcentagens sobre o salário para títulos de graduação e pós-graduação. O trabalho como mesário em eleições dá direito a 2 dias de folga (se forem 2 turnos, são 4 dias; ou seja, praticamente 1 semana de "férias" para curtir uma viagenzinha...). E atividades de sindicato também eximem do trabalho. Há locais que dão certo número de dias por ano para o funcionário frequentar cursos ou eventos da sua área.
Agora que sabemos a importância de conhecer as leis trabalhistas (que abarcam todos os trabalhadores), trataremos brevemente sobre alguns pontos importantes para obter um emprego celetista (pois os empregos públicos são acessáveis via concursos, os quais foram abordados na série anterior de posts). Até lá!
Há dois grandes grupos de funcionários: os estatutários (que passaram em concurso público) e os Celetistas (regidos pela CLT). Os estatutários tem mais estabilidade, mas por isso, em contrapartida, não tem FGTS. E o dinheiro do FGTS tem rentabilidade ínfima, ou seja, a primeira dica é: sacar o FGTS sempre que possível e utilizar no que for (poupar, comprar ações, reformar a casa, há várias modalidades de permissão de saque de FGTS).
Sendo estatutário, o funcionário está vinculado ao RJU (regime jurídico único) do órgão em que trabalha. E esses variam quanto à licenças, avanços e adicionais, pontos que são especialmente úteis para o escopo desse blog. Tomemos como exemplo a doação de sangue; pela CLT o funcionário tem direito a 1 dia por ano para doação de sangue, ou seja: se você necessita resolver assuntos em horário comercial (já que a jornada de trabalho, infelizmente, costuma coincidir com o funcionamento de todos os serviços), pode-se obter essa folga doando sangue, o que ninguém acaba fazendo, por desconhecimento ou medo de represálias. E certos RJUs permitem até 4 dias de doação por ano! Há RJUs que concedem porcentagens sobre o salário para títulos de graduação e pós-graduação. O trabalho como mesário em eleições dá direito a 2 dias de folga (se forem 2 turnos, são 4 dias; ou seja, praticamente 1 semana de "férias" para curtir uma viagenzinha...). E atividades de sindicato também eximem do trabalho. Há locais que dão certo número de dias por ano para o funcionário frequentar cursos ou eventos da sua área.
Agora que sabemos a importância de conhecer as leis trabalhistas (que abarcam todos os trabalhadores), trataremos brevemente sobre alguns pontos importantes para obter um emprego celetista (pois os empregos públicos são acessáveis via concursos, os quais foram abordados na série anterior de posts). Até lá!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Concursos públicos - parte 5
Os editais são os documentos que regulamentam os concursos públicos. Enquanto infelizmente não há uma legislação séria que trate dos concursos, os editais são os sagrados e todo-poderosos provedores de desculpas esfarrapadas de órgãos públicos que promovem concursos e se enrolam em chamar ou fazem outros tipos de falcatruas e politicagens. De qualquer forma, é com essa realidade que temos de lidar.
Muitas pessoas literalmente jogam dinheiro fora, inscrevendo-se em concursos na empolgação e nem lendo o edital. Às vezes ele traz elementos impeditivos, em outras um conteúdo programático não esperado pelo concursando (que geralmente é apenas copiado e colado).
Os concursos geralmente tem prazo de validade de 2 anos prorrogáveis por mais 2 anos, e os editais insistem em trazer que o candidato tem mera expectativa e nenhum direito. Isso já caiu com inúmeras jurisprudências; quem ficar classificado nas vagas e não for chamado ganha na justiça sem dúvidas, isso sem falar do que for preterido na listagem de classificação.
Os editais trazem informações vitais para os concursandos, em seu corpo ou anexos, como: locais e horários de prova, bibliografia, títulos e exigências para nomeação. A internet facilitou em muito a vida do concursando, não precisando-se comprar jornais do concurso a todo momento nas bancas. Aqui outra questão importante: deve-se acessar com frequência o site do concurso em que você se inscreveu, pois não raro há alteração no horário, dia ou local de provas, às vezes até mesmo de última hora.
Por hora, sobre concursos públicos, era isso. Continuando na esteira de obter uma fonte principal de renda (para então buscar rendas alternativas com o fim de conseguir massa de investimento), trataremos um pouco sobre legislação trabalhista, tópico importante para usufruirmos ao máximo nossos direitos como trabalhadores e converter esses direitos em dinheiro. Até lá!
Muitas pessoas literalmente jogam dinheiro fora, inscrevendo-se em concursos na empolgação e nem lendo o edital. Às vezes ele traz elementos impeditivos, em outras um conteúdo programático não esperado pelo concursando (que geralmente é apenas copiado e colado).
Os concursos geralmente tem prazo de validade de 2 anos prorrogáveis por mais 2 anos, e os editais insistem em trazer que o candidato tem mera expectativa e nenhum direito. Isso já caiu com inúmeras jurisprudências; quem ficar classificado nas vagas e não for chamado ganha na justiça sem dúvidas, isso sem falar do que for preterido na listagem de classificação.
Os editais trazem informações vitais para os concursandos, em seu corpo ou anexos, como: locais e horários de prova, bibliografia, títulos e exigências para nomeação. A internet facilitou em muito a vida do concursando, não precisando-se comprar jornais do concurso a todo momento nas bancas. Aqui outra questão importante: deve-se acessar com frequência o site do concurso em que você se inscreveu, pois não raro há alteração no horário, dia ou local de provas, às vezes até mesmo de última hora.
Por hora, sobre concursos públicos, era isso. Continuando na esteira de obter uma fonte principal de renda (para então buscar rendas alternativas com o fim de conseguir massa de investimento), trataremos um pouco sobre legislação trabalhista, tópico importante para usufruirmos ao máximo nossos direitos como trabalhadores e converter esses direitos em dinheiro. Até lá!
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