A produção de um CD musical não difere muito do lançamento de um livro; o mecanismo básico é o mesmo, porém sua elaboração é mais complexa. Primeiramente, escrever é mais simples do que expressar-se musicalmente, ao menos na sociedade em que vivemos, já que somos obrigados a aprender a escrever em tenra idade, mas não a tocar um instrumento. O material de que necessitamos para escrever é muito mais simples e barato do que o que precisamos para fazer música; ainda pesa o fato que raros são os que não precisam de companheiros (uma banda) para tocar ou cantar uma canção, mas podemos escrever na intimidade do nosso quarto, sem depender de ninguém.
Há gastos para produzir um CD independente. Horas em estúdio são caras, e depois há os custos com a gravadora, marketing, etc. Este último é extremamente importante, pois um cantor precisa de apenas uma música que atinja o público em cheio (um "hit"); e geralmente isso ocorre via televisão, ou no mínimo a música deve ser tocada em rádios.
A partir daí, com um nome formado, as gravadoras podem se interessar em bancar os próximos CDs, em um processo semelhante ao que ocorre com os livros. Enquanto a renda passiva vêm dos direitos autorais por tocar em televisão e cinema, além da venda dos CDs pela gravadora, ainda há os shows (mas aí implica em renda por trabalho ativo).
Um último e óbvio porém: para se ter renda dessa fonte, há de se ter talento musical, pois qualquer um que tenha dinheiro pode investir na produção de um CD, mas apenas se tiver talento e um bom marketing conseguirá obter lucro.
No próximo post veremos um pouco sobre o mercado de outras formas de arte.
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