quarta-feira, 25 de março de 2009

Investimentos - prólogo

Muito bem, chegamos à terceira fase do nosso ciclo. Já temos em mãos um dinheirinho que não tínhamos, antes de seguir as dicas aqui postas (dá prá conseguir, tranquilamente, quase R$ 100,00 em 2 meses), com ativos de internet e economia. Parece pouco, mas existe aquela máxima: dinheiro atrai dinheiro. Isso é verdadeiro, podendo ser comprovado por 3 princípios simples: reinvestimentos, utilização como capital inicial e educação financeira (se ganhou $$$, é porque aprendeu a ganhá-lo, de um jeito ou de outro).

O nosso objetivo inicial era levantar uma quantia para investir, mesmo pequena, e isso foi aprendido nos outros posts. Agora, a questão é escolher onde investir. Separo essas possibilidades em 2 grandes grupos:

* Mercado financeiro: aplicações como poupança, renda fixa, ações, moedas estrangeiras, etc.

* Ações empreendedoras: em especial, abertura de negócios próprios.

Como na nossa ordem cronológica estamos avançando gradualmente em termos de valores, me deterei mais em noções simples de mercado financeiro, e deixarei o empreendedorismo prá depois, em um momento posterior.

Após essa série sobre investimentos, fecharemos o ciclo com a 4ª fase do nosso processo, para reiniciá-lo depois, com numerários cada vez mais altos. Sendo assim, aproveitem a série!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Fazendo economia na rua

Bom, agora veremos como economizar algum, mesmo expostos ao ataque das vitrines, anúncios e mídia. Para isso, primeiro, vamos definir a nós mesmos, gastadores, em 3 tipos:
(1) Os que se controlam bem.
(2) Os que não se controlam bem.
(3) Os que não se controlam bem e se orgulham disso (gostam de gastar por gastar). Se você for um desses, pode parar de ler, não há nada a ser feito.

O grande inimigo do bolso, na rua, são os chamados "gastos invisíveis": um refrizinho ou sorvetinho no calor, o bombom na hora de pagar no caixa, aquele CD pirata baratinho no camelô, o jornal na banca (mesmo que você o compre todos os dias, e assista os telejornais), etc. O ataque a esses gastos tem 2 fases: fazer o controle (rigoroso) em uma planilha simples, para ver no que eles consistem; e uma vez descobertos, eliminá-los ou diminuí-los, uma vez que geralmente são hábitos. Ex: levar uma garrafinha de água congelada consigo, em dias quentes; levar balas ou bombons previamente comprados no supermercado, fazer assinatura de jornais, enfim, depende do gasto em si.

Economia no supermercado: SEMPRE levar uma lista de compras e NUNCA ir com fome ou sede.
Economia no shopping: planejar com antecedência as atividades - tipo: cinema (com pipoca e refri), lanche na praça de alimentação e 2 peças de roupa.
Economia em restaurantes: locais com suco ou bebida grátis são ótimos amigos do bolso. E é uma boa pedida pagar com cartão (mais até do que em supermercados), pois evita pegar uma trufa ou um trident prá completar os 10 pila.
Economia no transporte público: integrações sempre são uma boa. Além disso, recarregar cartões com valor alto previne aumentos de preços, que geralmente vêm de surpresa.
Economia em lojas em geral: sempre que o parcelamento for sem juros, fazê-lo (vide dica do post anterior, quanto à aplicação na renda fixa).

Uma palavra sobre cartões. São um ótimo instrumento (para parcelar compras e ser menos lesado em caso de furto de carteira), porém perigoso para quem não se controla. Nesse caso, o ideal é deixar os cartões em casa, não usar cheque e sair com pouco dinheiro no bolso.

Para finalizar, algumas dicas de âmbito geral: sempre pechinchar (especialmente em itens de alto preço), não se atucanar com promoções relâmpago (como aquela velha propaganda da Data Control: "só até sexta-feira!!"), pesquisar preços (mas sem perder uma tarde inteira com isso), e não se privar completamente de prazeres! Apenas educar-se para que os gastos sejam disciplinados.

Em uma próxima oportunidade devem voltar os posts sobre economia, mas por hora era isso. Já conquistamos uma graninha extra com os ganhos por internet (posts anteriores), e diminuímos um pouco nossos gastos, disciplinando atividades diárias. O próximo passo é fazer esse dinheiro crescer e se multiplicar, e esse será o assunto da próxima série de posts. Até lá!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Fazendo economia em casa - parte 2

Seguem abaixo alguns outros tópicos em que pode-se fazer economia sem sair de casa:

Burocracias: ligue para as companhias, cancelando recebimento de correspondência de propaganda; abuse da internet para fazer serviços bancários; use muito o débito automático; transfira seu salário para um fundo de renda fixo (rendimento diário) e tire $$$ de pouco em pouco para a conta corrente (estimula a disciplina), em especial perto do vencimento das contas.

Lixo: separar o lixo; se puder enterrar o lixo orgânico (pequenas quantidades) ou fazer uma composteira (http://ecoamigos.wordpress.com/2007/08/31/biologia-na-compostagem/), é o ideal; grandes quantidades de óleo de fritura (1 litro, por exemplo) devem ser estocados em garrafas pet e entregues em postos de coleta (a secretaria do meio ambiente do seu município pode informar – HÁ INCLUSIVE UMA FORMA DE GANHAR DINHEIRO COM ISSO!! – colocarei aqui em um futuro post). Antes de colocar na lixeira, passe uma água em latas de molho, iogurte e similares, para tirar um pouco dos restos (facilita em muito a vida de quem ainda vai trabalhar com seus resíduos). Reaproveite potes plásticos para guardar alimentos ou para plantar coisas (temperos, flores).



Telefonia: veja a hora preferencial de suas ligações e verifique se sua operadora (de fixo e de celular) tem um plano que dê desconto nesses horários. Na hora de escolher um celular, reflita bem sobre o que você vai precisar de funções, para não trocá-lo ano após ano.

Bom, essa discussão sobre poupar recursos não parece se encaixar com um blog que se propõe a tratar de desenvolvimento econômico. Mas deve-se desejar crescimento com sustentabilidade; ou seja, uma maximização do aproveitamento dos recursos, e não um consumo desenfreado, que dilapida a natureza e a economia muito mais rapidamente do que uma possível reposição. E felizmente os órgãos ambientais se mostram cada vez mais ativos, a legislação mais rígida, e consultorias ambientais se espalhando; o que é necessário, pois a falta de consciência (e busca do lucro sem ética) das pessoas mostra que só se obtém resultados afetando aquilo no qual elas são mais sensíveis: no bolso.

Sabemos que a sociedade consumista, principalmente via mídia, nos acossa a gastar cada vez mais! Então, no próximo post discutiremos um pouco sobre como podemos economizar fora de casa, imersos na selva urbana do capitalismo! :-) Até mais!