Os editais são os documentos que regulamentam os concursos públicos. Enquanto infelizmente não há uma legislação séria que trate dos concursos, os editais são os sagrados e todo-poderosos provedores de desculpas esfarrapadas de órgãos públicos que promovem concursos e se enrolam em chamar ou fazem outros tipos de falcatruas e politicagens. De qualquer forma, é com essa realidade que temos de lidar.
Muitas pessoas literalmente jogam dinheiro fora, inscrevendo-se em concursos na empolgação e nem lendo o edital. Às vezes ele traz elementos impeditivos, em outras um conteúdo programático não esperado pelo concursando (que geralmente é apenas copiado e colado).
Os concursos geralmente tem prazo de validade de 2 anos prorrogáveis por mais 2 anos, e os editais insistem em trazer que o candidato tem mera expectativa e nenhum direito. Isso já caiu com inúmeras jurisprudências; quem ficar classificado nas vagas e não for chamado ganha na justiça sem dúvidas, isso sem falar do que for preterido na listagem de classificação.
Os editais trazem informações vitais para os concursandos, em seu corpo ou anexos, como: locais e horários de prova, bibliografia, títulos e exigências para nomeação. A internet facilitou em muito a vida do concursando, não precisando-se comprar jornais do concurso a todo momento nas bancas. Aqui outra questão importante: deve-se acessar com frequência o site do concurso em que você se inscreveu, pois não raro há alteração no horário, dia ou local de provas, às vezes até mesmo de última hora.
Por hora, sobre concursos públicos, era isso. Continuando na esteira de obter uma fonte principal de renda (para então buscar rendas alternativas com o fim de conseguir massa de investimento), trataremos um pouco sobre legislação trabalhista, tópico importante para usufruirmos ao máximo nossos direitos como trabalhadores e converter esses direitos em dinheiro. Até lá!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
Concursos públicos - parte 4
Como comentado no post anterior, falemos um pouco sobre as matérias que mais caem nos concursos.
Português: imprescindível! Cai em todos, de todas as complexidades. A dica é manter-se estudando sempre, sem pegar muito pesado. Ler bastante e treinar a escrita é bom, pois o olho treinado acha um erro logo que o visualiza. Deve-se aprender as regras básicas (hifenização, acentuação, ortografia) e artifícios que levem a acertar questões (substituição de elementos, por exemplo). E não raro o português é o primeiro critério de desempate.
Informática: quanto mais se usa o micro, e mais coisas diferentes se faz, mais chances se tem. Foco: internet (o outlook é muito usado para envio de mails por empresas e órgãos!), windows, word, excel e BrOffice.
Legislação: raríssimas são as provas que não pedem legislação. O que conta muito aqui é a experiência: concursandos iniciantes se assustam com a ideia de estudar leis. Quanto mais se usa ou estuda uma lei, mais ela vai fixando. E alguns padrões vão sendo adquiridos, como por exemplo desconfiar das generalizações ("sempre", "nunca"). Cada área de conhecimento tem sua legislação própria, e é obrigação do profissional conhecê-la.
Matemática e raciocínio lógico: apesar do pequeno peso, costuma ser um diferencial nos concursos em que está presente. Exige um tipo de raciocínio muito diferente das outras matérias, além de ser um grande motivo de traumas na fase escolar. Aqui, além do estudo em casa na forma de exercícios, cabe a experiência: quando a questão exigir cálculos extensos, pegue um atalho e teste alternativa por alternativa na solução. Humildade aqui também conta: se trancou em uma questão, apague tudo e passe para outra questão sem culpa. Depois, com a cabeça fresca, volte a ela.
Contabilidade e direitos: estudo, estudo, estudo. Aqui, aulas são muito mais eficientes do que estudo em livros, pois os professores sabem filtrar o que interessa para que concursandos leigos se dêem bem nas provas. Ou seja, cursos preparatórios, áudio e vídeo-aulas são uma boa.
Inglês: um bom curso de inglês é importante em qualquer carreira. A ênfase é a interpretação de textos, e expressões e "two-part verbs" são muito exigidos, por isso só o curso não basta, é preciso um pouco de prática.
Conhecimentos específicos: como o nome indica, dependem da área de cada um. O que sugiro aqui é que viva a sua área de formação. Direcione seus hobbies, leituras e conversas para isso, tanto quanto possível.
Agora que vimos como nos preparar para as provas, discutiremos no próximo post um elemento importantíssimo no mundo dos concursos: os editais. Até lá!
Português: imprescindível! Cai em todos, de todas as complexidades. A dica é manter-se estudando sempre, sem pegar muito pesado. Ler bastante e treinar a escrita é bom, pois o olho treinado acha um erro logo que o visualiza. Deve-se aprender as regras básicas (hifenização, acentuação, ortografia) e artifícios que levem a acertar questões (substituição de elementos, por exemplo). E não raro o português é o primeiro critério de desempate.
Informática: quanto mais se usa o micro, e mais coisas diferentes se faz, mais chances se tem. Foco: internet (o outlook é muito usado para envio de mails por empresas e órgãos!), windows, word, excel e BrOffice.
Legislação: raríssimas são as provas que não pedem legislação. O que conta muito aqui é a experiência: concursandos iniciantes se assustam com a ideia de estudar leis. Quanto mais se usa ou estuda uma lei, mais ela vai fixando. E alguns padrões vão sendo adquiridos, como por exemplo desconfiar das generalizações ("sempre", "nunca"). Cada área de conhecimento tem sua legislação própria, e é obrigação do profissional conhecê-la.
Matemática e raciocínio lógico: apesar do pequeno peso, costuma ser um diferencial nos concursos em que está presente. Exige um tipo de raciocínio muito diferente das outras matérias, além de ser um grande motivo de traumas na fase escolar. Aqui, além do estudo em casa na forma de exercícios, cabe a experiência: quando a questão exigir cálculos extensos, pegue um atalho e teste alternativa por alternativa na solução. Humildade aqui também conta: se trancou em uma questão, apague tudo e passe para outra questão sem culpa. Depois, com a cabeça fresca, volte a ela.
Contabilidade e direitos: estudo, estudo, estudo. Aqui, aulas são muito mais eficientes do que estudo em livros, pois os professores sabem filtrar o que interessa para que concursandos leigos se dêem bem nas provas. Ou seja, cursos preparatórios, áudio e vídeo-aulas são uma boa.
Inglês: um bom curso de inglês é importante em qualquer carreira. A ênfase é a interpretação de textos, e expressões e "two-part verbs" são muito exigidos, por isso só o curso não basta, é preciso um pouco de prática.
Conhecimentos específicos: como o nome indica, dependem da área de cada um. O que sugiro aqui é que viva a sua área de formação. Direcione seus hobbies, leituras e conversas para isso, tanto quanto possível.
Agora que vimos como nos preparar para as provas, discutiremos no próximo post um elemento importantíssimo no mundo dos concursos: os editais. Até lá!
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