terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Renda Variável

Como renda variável, entende-se ações. Tratam-se de investimentos de natureza diferente aos vistos até então, com promessa de ganhos muito mais altos, porém há uma possibilidade que não ocorre em renda variável: a perda de dinheiro.

Pode-se fazer operações com ações propriamente ditas ou por fundos de ações. A segunda opção é mais interessante para iniciantes ou para quem investe valores baixos, pois as operações com ações via corretoras, diretamente, implica gastos consideráveis com corretagem. Os principais bancos disponibilizam várias opções de fundos (ações de energia, ações de telecomunicações, petrobrás, vale do rio doce, principais ações Bovespa, etc)

Há 2 escolas principais na avaliação de investimentos em ações: a fundamentalista e a gráfica. A primeira se centra na análise do desempenho da empresa, e a segunda no movimento cíclico das bolsas em diferentes épocas. Ambas podem revelar tendências de queda ou subida no preço das ações, para que o investidor possa fazer o que é o coração desse tipo de investimento: comprar na baixa e vender na alta.

Comprar ações de uma empresa significa tornar-se sócio da mesma. Logo, é preciso saber do desempenho dessa empresa, e de seu histórico. E tendo em vista que nessa sociedade o investidor é um aplicador de recursos, essa modalidade de investimentos contribui para o crescimento do setor industrial e comercial, trazendo benefícios não só para si ou para a empresa, mas para o País como um todo.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Investimento em renda fixa


Conforme mencionado no post anterior, abaixo seguem algumas modalidades de investimento em renda fixa

Poupança

Poupança é o investimento seguro símbolo da população brasileira, devido à aversão aos riscos (na prática não há como perder o dinheiro, a não ser que haja algum seqüestro arbitrário por algum Presidente da República...), e também pela baixa educação financeira da população, que vê essa como única alternativa.
Só pra ter uma idéia: A poupança rende cerca de 0,5% ao mês (início de 2010). Se você tivesse exatamente 100.000 reais aplicados na poupança, teria um rendimento mensal inicial de 500 reais. O conservadorismo dessa aplicação é contrabalançado pela baixa rentabilidade; e há o porém do rendimento ser adicionado mensalmente, ou seja: tem de se observar as datas de retirada, sob o risco de perder os juros. É corrigida pela inflação do mês.

Fundos de Renda fixa

Fundos de renda fixa e CDB já foram opções mais interessantes do que a poupança em tempos de juros mais altos, visto que são corrigidas por esses. Hoje não são mais, inclusive os fundos de RF já rendem menos que a própria poupança dependendo do banco, e a tendencia é piorar nesse sentido.


Títulos de Dívida Pública

No início da década foi lançada ao público a opção de se comprar títulos do governo diretamente, coisa que antes não era permitida. O Tesouro Direto é, na minha humilde opinião, a melhor aplicação de renda fixa que existe, pela sua conjunção de extrema segurança e taxas razoáveis (boas para uma aplicação de renda fixa). No seu surgimento, as opções eram mais rentáveis, em especial as de maior prazo (sacáveis na totalidade após 10 ou 15 anos; hoje, com o aumento da procura, diminuiu a rentabilidade relativa, sendo porém, ainda, uma ótima opção de investimento.

Para se aplicar em tesouro direto, escolhe-se um banco ou corretora apto a lidar com esse tipo de aplicação. Verifique no site do Tesouro Direto (tem até um simulador lá). Temos títulos pré-fixados (taxas decididas antes da aplicação) e pós-fixados (taxas fixadas no tempo da aplicação). Nos pré-fixados da modalidade LTN por exemplo, você compra um título a, digamos, R$900, e sabe que ele, em um ano por exemplo, vai valer R$1000 (há também o NTN-F, com formas de cálculo diferentes). Nos pós-fixados, você compa um título a um valor e ele vai valorizando segundo as taxas que incidem no título, que variam conforme a modalidade (os NTN-B são atrelados à taxa IPCA, os LFT são atrelados à taxa Selic).

Ao investir, atenção a uma coisa: existem taxas de custódia do banco ou corretora (compare) e não se esqueça do Imposto de renda, que incide sobre o rendimento (22,5 a 15%, dependendo do tempo de aplicação). Há também a taxa de custódia da CLBC (quem "toma conta" de fato desse dinheiro) que é de 0,4% ao ano. Há cada vez mais instituições oferecendo intermediação para a operação (afinal, o Tesouro Direto não é “tão direto assim”...)

O investimento em tesouro Direto é bem acessível, dado que se pode adquirir frações (em incrementos de 20%) de cotas inteiras (que geralmente estão em torno de R$800 para pré-fixadas e R$1600 para pós), o que resulta num mínimo de cerca de R$160 para começar.


Debêntures

Debêntures são títulos de dívidas de empresas, que funcionam de forma semelhante ao Tesouro Direto, mas com muito menos segurança (especialmente em títulos de empresas não tão grandes) e às vezes com rendimento um pouco maior.

Muito pouco é divulgado sobre as debêntures e existem muitas delas, de muitos tipos e empresas. Para se informar a respeito de cada uma vá ao site da Bovespa, clique em Mercado > Renda fixa > Debêntures.

Geralmente o valor de um título desses gira em torno de R$10.000 (alguns poucos saem muito dessa faixa). Não é qualquer corretora ou banco que lida com eles (e, não se esqueça, cobra sua taxa). Com esses valores, torna-se impeditivo o investimento por parte de pessoas com pouco capital; mesmo considerando-se que, em média, quanto maior é o capital, maior é o retorno, ainda há outras opções alternativas a serem consideradas, como a formação de uma carteira de investimentos composta por ações e renda fixa, ao invés de usar todo seu patrimônio em apenas um investimento.

Adaptado de http://dinheiroemacao.blogspot.com/2007/09/investimentos-2-renda-fixa.html